Hoje pela manha comecei a ler um blogue "palmier encoberto", quando descubro esta perola... Ja me ri tanto mas tanto.. :)

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O enigma da cueca desaparecida

Na passada terça-feira, vizinha de cima bateu

à porta à espera de ser recebida pela

empregada. Quem abriu, foi marido. Vizinha,

muito atrapalhada (muitooooo católica

apostólica) disse que tinha deixado cair

uma “peça de roupa” do estendal. Marido

prontificou-se, de imediato, a ir apanhá-la.

Vizinha recusou… “que não valia a pena…

que não se incomodasse… que pedisse

à empregada para pendurar a peça de roupa

na rede das traseiras… que (muito baixinho)

 

eram umas cuecas da filha”. Marido assentiu

baralhado e vizinha  foi-se embora. Ainda

assim, marido (muito prestável) foi buscar

a “cueca”, pôs num saquinho e foi ao 4º

andar pendurar na porta. Ontem vi

zinha

bateu, de novo, à porta a pedir a emp

regada a “cueca” da filha. Ora, empregada

não sabia

 

da “cueca”, empregada nunca tinha

visto “cueca”! Vizinha ficou zangada com

empregada (que era uma refunde-“cueca”).

Empregada telefonou-me, muito aflita, a

perguntar pela “cueca” da senhora do 4º

andar. Ora, eu não sabia do paradeiro

da “cueca”da senhora do 4º andar! Quando

marido chegou, perguntei-lhe pela “cueca” da

vizinha. Marido tinha perdido o rasto

da "cueca" no dia anterior. Resolvemos,

então, analisar todos os passos da “cueca” e

percebemos que marido pendurou o saquinho com “cueca” na porta errada.

Agora, pergunto: 

Como vou explicar a vizinha do 4º direito que,

provavelmente, a vizinha do 4º esquerdo se

apoderou da “cueca” alheia? 

E como explico a vizinha do 4º Esquerdo que

marido lhe pendurou saquinho com "cueca

"

na porta, mas que não tem más intenções?

É impressão minha ou isto parece saído

da “Relíquia” de Eça de Queirós?